Hildegard von Bingen (1098-1179, mística e música)
A mística e compositora alemã via o coração como a sede da alma e a fonte de inspiração divina. Nos seus escritos e canções, sublinhava a importância do coração para a saúde espiritual e a ligação a Deus.

Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832, literatura)
Goethe utilizou o coração nas suas obras para simbolizar os sentimentos e as paixões humanas. Em "As Mágoas do Jovem Werther", o coração simboliza a intensa experiência emocional do protagonista.

Emily Dickinson (1830-1886, poesia)
A poetisa americana usou frequentemente o coração como metáfora para estados interiores e profundidade emocional. Nos seus poemas, ela explorou a complexidade do coração humano e os seus segredos.

Vincent van Gogh (1853-1890, Pintura)
Van Gogh considerava o coração como uma fonte de paixão artística. As suas cores e pinceladas intensas reflectem a profundidade emocional que associava ao coração.

Mahatma Gandhi (1869-1948, política e espiritualidade)
Gandhi enfatizou a importância do coração na prática de ahimsa (não-violência) e satyagraha (adesão à verdade). Para ele, um coração puro era essencial para o comportamento moral e a pureza espiritual.

Antoni Gaudí (1852-1926, arquitetura)
O arquiteto catalão integrou formas orgânicas nos seus projectos, com o coração a servir de símbolo de vida e vitalidade. As suas obras, como a Sagrada Família, reflectem este simbolismo.

Rainer Maria Rilke (1875-1926, literatura)
O poeta austríaco via o coração como o centro da existência humana e uma fonte de inspiração artística. Nas suas "Elegias de Duino", tematizou as profundezas do coração humano.

Pablo Neruda (1904-1973, poesia)
O poeta chileno utilizou o coração para simbolizar o amor e a paixão. Nos seus poemas de amor, o coração está frequentemente no centro de experiências emocionais intensas.

Salvador Dalí (1904-1989, Surrealismo)
O artista espanhol integrou o coração nas suas obras surrealistas como símbolo do desejo e do subconsciente. As suas pinturas mostram frequentemente formas distorcidas de coração que têm significados psicológicos profundos.

Maya Angelou (1928-2014, literatura e direitos civis)
A escritora e ativista americana sublinhou a força do coração perante a adversidade. Nas suas obras autobiográficas e nos seus poemas, o coração simboliza a resiliência e a compaixão

Rumi (1207-1273, Sufismo)
Para o poeta sufi Rumi, o coração é um espelho que reflecte a luz divina. Ele descreve o coração como a porta do amor e da sabedoria que liga o homem a Deus.

Leonardo da Vinci (1452-1519, arte e ciência)
Da Vinci considerava o coração como o centro da vida e realizou estudos anatómicos pioneiros. Para ele, o coração não era apenas um órgão físico, mas também um símbolo da vitalidade e da força humanas.

Blaise Pascal (1623-1662, matemática e filosofia)
Pascal sublinhou a sabedoria intuitiva do coração na sua famosa frase: "O coração tem as suas razões, que a mente não conhece".

William Shakespeare (1564-1616, literatura)
Shakespeare tematizou muitas vezes o coração nos seus dramas como a sede da paixão, do amor e do conflito interior. Para ele, era uma metáfora das complexas emoções humanas.

Ludwig van Beethoven (1770-1827, música)
Beethoven considerava a música como uma linguagem do coração. As suas composições expressam emoções profundas e lutas interiores que mostram o coração como uma fonte de inspiração.

Rabindranath Tagore (1861-1941, literatura e espiritualidade)
Tagore, poeta e filósofo indiano, via o coração como o lugar de unidade entre o homem e o universo. Para ele, o coração era o canal do amor, da poesia e da verdade divina.

Carl Gustav Jung (1875-1961, psicologia)
Jung considerava o coração como um símbolo da integração da consciência e do inconsciente. Para ele, representa o núcleo da alma e o processo de individuação.

Madre Teresa (1910-1997, Humanitarismo)
Madre Teresa via o coração como o centro do altruísmo e da caridade. Para ela, o coração era o lugar onde o amor divino entra em ação.

Frida Kahlo (1907-1954, arte)
Kahlo retratava frequentemente o coração nas suas pinturas para expressar feridas emocionais e força espiritual. Para ela, o coração era um símbolo de dor e resistência.

Eckhart Tolle (1948-presente, espiritualidade)
Tolle descreve o coração como um lugar de presença e conexão com o eu superior. Para ele, o coração é a chave para experimentar a paz interior e a iluminação.